Crises financeiras e a Inteligência Artificial

Crises financeiras e a Inteligência Artificial

Muito se especula sobre como é possível lucrar em tempos de crise, como as crises financeiras e a inteligencia artificial podem lhe oferecer alternativas menos especulativas e mais científicas.

O Mercado Financeiro tem passado por diversas crises nessas ultimas duas décadas.

Como reagir a ela? Como evitar as perdas? É possível ganhar nas crises?

Na crise de 2008 por exemplo, quando grandes bancos passaram por sérios apuros financeiros, muitas empresas faliram, fundos e gestores se descabelavam com prejuízos de mais de 65%.

Por outro lado, enquanto o mundo financeiro desabava para a maioria, houve um seleto grupo que ganhou muito dinheiro.

Entre eles, alguns dos mais notáveis foram Robert Pardo, James Simons e William Eckhardt. O fundo Pardo Capital teve 141% de lucro em 2008.

Veja como se relacionam as crises financeiras e a inteligência artificial.

Qual o segredo destes investidores?

Com praticamente todas as ações se desvalorizando, como isso foi possível?

A resposta está na metodologia adotada. Estes três investidores utilizam sistemas automáticos de investimentos para administrar suas carteiras.

Pardo teve o melhor resultado porque seu sistema é muito especializado em fortes tendências, de modo que quando ocorrem estas crises, ele ganha o suficiente para se manter nos 10 anos seguintes, e fica aproximadamente no 0 x 0 nos outros 9 anos, aguardando uma nova oportunidade.

O sistema de Simons não é tão lucrativo nas grandes crises, em 2008 ele ganhou “apenas” 80%, mas seu sistema é muito mais homogêneo e versátil, gerando grandes lucros em qualquer cenário, seja de alta, de baixa, lateral ou inversão.

Graças a esta maior uniformidade de resultados, Simons tem sido o melhor gestor do mundo nas últimas décadas, com retorno médio líquido em torno de 35% ao ano desde 1982, reunindo um patrimônio pessoal que atualmente é de 14 bilhões de dólares.

Algumas diferenças entre o que um investidor pode fazer e um robô faz:

  • Diferentemente dos analistas humanos, um robô não se cansa, não sente sono, nem medo, nem ansiedade.
  • Um robô é absolutamente fiel à estratégia adotada, e aplica com rigor os critérios para execução.
  • Um robô pode executar bilhões de cálculos em 1 segundo e administrar um volume gigantesco de informações para examinar muitas propriedades do Mercado, enquanto um humano levaria anos para fazer um estudo com profundidade equivalente.
  • Uma estratégia automatizada pode ser testada utilizando grandes bancos de dados de cotações históricas, e verificar como aquela estratégia teria se saído nos últimos anos, décadas ou até mais de um século.
  • Um teste como este leva poucos segundos, de modo que pode ser repetido milhares de vezes, usando diferentes configurações a cada vez, e depois selecionar aquelas que produziram os melhores resultados.
  • Em vez de usar algo que se acredita que possa funcionar, um robô utiliza aquilo que foi amplamente testado e confirmado que funciona.
  • É a simples diferença entre o “achismo” e a Ciência.

E você como tem gerenciado seus investimentos em tempos de euforia e em tempos de Crise